A jornalista e expert em etiqueta Claudia Matarazzo lançou ontem na Livraria Cultura em São Paulo o livro: Casar sem Frescuras. E é claro, que o Zankyou foi conferir tudinho e ainda entrevistou a Claudia que nos deu dicas fantásticas!
Além do know-how da autora, o Casar sem Frescuras, conta com depoimentos de 10 grandes profissionais do mercado de casamento de várias regiões do país para falar sobre os detalhes da organização deste grande evento que é a cerimônia de casamento.
São eles: Roberto Cohen, Chris Ayrosa, Alódia Guimarães, Wander Ferreira Jr, Izis Dorileo, Graça Kurylo, Dannilo Camargos, Stella e Roberta Lacerda e a blogueira Fernanda Floret.
O Zankyou conversou com Claudia que nos deu dicas sobre como diminuir a ansiedade e “descomplicar” a vida na hora de casar.
Ela também nos contou histórias engraçadas como a da mãe de uma noiva que quis que um coelho levasse as alianças! Confira!
1. Desde quando você escreveu o Case e Arrase para o Casar sem Frescura, lançado em São Paulo, passaram-se 18 anos. O que mudou nas cerimônias de casamento neste tempo?
Mudou muita coisa. Hoje é chique ser brasileiro, não imitamos mais os americanos e europeus – usamos nossa identidade tanto nos cardápios quanto na decoração – e fica lindo!
Os noivos, inclusive o noivo, se envolvem mais na festa. Agora tem mais a cara deles do que antigamente, quando tinha mais a marca dos pais. A tecnologia também é uma grande aliada, mas pode ser um “mico” se mal utilizada.
Além disso, o mercado cresceu e oferece milhares de alternativas. O céu é o limite! Isto facilita a vida, mas pode complicar na hora de escolher e pagar.
2. Como podemos descomplicar a nossa vida na hora de se casar?
Fazendo algo com a NOSSA cara e não pensando no que é moda, no que é diferente ou o que vai impactar. É necessário questionar a necessidade de item por item. Acredite: além das alianças, uma roupa mais bonita e um espumante pra brindar. Pouca coisa é realmente essencial, se houver amor, claro.
3. Organizar o casamento é um momento de stress ou prazer? Quais as dicas para os noivos curtirem este momento?
A dica é planejar muito e fazer isso com prazer. É importante planejar a dois, sem interferência, e só depois chamar alguém para coordenar. Também tem que ter um orçamento e se ater a ele. O maior estresse é depois ter que pensar em ter que pagar dívida.
4. É possível controlar a ansiedade, como?
Sim. Administrando o tempo, o planejamento e principalmente não agregando novos projetos no período que antecede o casamento. Nada de novas cirurgias, viagens, trabalhos. Atenham-se a esse foco.
5. No seu novo livro você conversou com 10 cerimonialistas de diferentes regiões do Brasil. Há diferenças nos costumes e maneira de realizar os casamentos entre as regiões ou isto varia muito pouco no Brasil?
Sim, tem muita diferença. No nordeste, por exemplo, é costume e é cultural que haja pelo menos 40 padrinhos. Às vezes chega a 60 pessoas, 30 casais, que entram em um cortejo antes da noiva que é quase um casamento à parte. No sul, é comum ter casamentos com churrasco. E por aí vai.
6. O que é “IN” e o que é “OUT” hoje?
In: Mini weddings com até 100 pessoas.
Out: Lembrancinhas que ninguém vai usar. Melhor um delicioso Bem -Casado.
7. Qual a maior loucura que você já realizou ou já viu em um casamento?
Há histórias incríveis. No livro Casar sem Frescura eu conto as histórias dos cerimonialistas que entrevistei. Uma delas é a de uma mãe de noiva que queria que um coelho levasse as alianças. A cerimonialista teve que contratar uma veterinária para dopar o coelho na porta da Igreja.
A Alódia Guimarães, cerimonialista top de Fortaleza, tem uma cola de tapioca que ela faz com a qual remenda tudo. Uma vez, na porta da Igreja, ela “colou” as orelhas de abano da noiva. A moça prendeu o cabelo e Alódia não se conformou com o visual. Mas o melhor foi que o pai da noiva viu, amou a ideia, e colou as dele também!
8. É brega servir churrasco e cerveja ou língua de sogra no casamento?
De jeito nenhum. Se essa é a cara da sua festa, por que não?
9. Muitas leitoras do Zankyou dizem que a maior dificuldade é fazer a lista dos convidados, porque muitas vezes o orçamento não permite chamar todo mundo. Temos que chamar aquela tia que não vemos há anos? Temos que chamar os amigos da aula de pilates? Há regras de etiqueta para isso?
Tias que não vemos é muito relativo e acho que merece um estudo caso a caso. Mas colegas de pilates, de trabalho e etc, use o seguinte: você já tomou café na casa da pessoa? Conhece sua sala de estar? Se a resposta for não, nem hesite em não convidar. Casamento é para muitos amigos, íntimos, e familiares.
Agradecemos à Claudia pelas dicas e quem se interessou por comprar o livro Casar Sem Frescura ele está à venda através deste link.
Se você está em busca de cerimonialistas de casamento, confira nossa seleção no guia do Zankyou!
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